De uma forma simplificada, pode dizer-se que um telescópio é um instrumento que serve para ver as coisas maiores. Tal resultado é o mesmo que “estar mais perto” das coisas, razão por que muitas vezes se diz que os telescópios “permitem ver mais próximo”. A peça principal de um telescópio – chamada objectiva, pois fica virada para o objecto que se quer observar – pode ser um espelho ou uma lente. No primeiro caso chama-se-lhe telescópio reflector (pois o espelho reflecte a luz) enquanto o segundo é designado por telescópio refractor (a lente refracta a luz).

Em ambos os casos, a luz depois de reflectida ou refractada converge para um ponto a que se dá o nome de foco. Perto desse ponto é colocado outro sistema óptico, constituído por uma ou mais lentes chamado ocular.
Nos telescópios reflectores existem processos diferentes de conduzir a luz até ao foco, o que dá origem a designações diferentes.

A mais comum baseia-se num método implementado por Newton, razão por que tais instrumentos são ainda designados por “telescópios de Newton”. Uma outra versão muito cómoda mas mais dispendiosa foi criada por Cassegrain, modelo em que a luz é reflectida no interior do tubo e conduzida para a ocular, permitindo uma posição de observação semelhante à dos telescópios refractores.

As características mais importantes dos telescópios são o diâmetro da objectiva e a sua distância focal, geralmente expressa em milímetros e representada pela letra F.

Stellarium

Stellarium é um software gratuito que você pode baixar neste endereço e instalar no seu computador:

http://stellarium.org/pt_BR/

Ele mostra simula o céu em 3D da mesma maneira que você pode enxergar a olho nu, com um binóculo ou com um telescópio.

Hoje em dia, essa tecnologia já se sofisticou muito, desde os telescópios amadores até os maiores olhos ou estações dos olhos humanos espalhados pelo planeta e também fora dele. O simples observar do céu a olho nu ainda é matéria prima dessa ciência pre-histórica.

Deixo com vocês o material da terceira aula do curso de introdução à Astronomia e Astrofísica aplicada pelo professor do Instituto de Física da UFMT, Denilton Carlos Gaio, UFMT 2015/1.

4 – Telescopioso

OBS: Caso ainda não tenha visto as outras aulas, você pode visualizar clicando aqui.

Astronomia

Sobre o Autor

jbruno

Estudante de física do segundo ano localizado na região Centro-Oeste do Brasil, (Cuiabá-MT) no momento.bolsista do programa fisica na nuvem, e nas horas vagas freelancer (Desenvolvedor front-end, Web Designer, Designer gráfico ).

Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica Aula 3-Radiação solar e triângulo astronômico UFMT 2015/1

por jbruno em junho 4, 2015

OBS: Caso ainda não tenha visto as aulas 1 e 2, disponibilizamos o link neste último post que você pode visualizar clicando aqui.

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Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica Aula 1 e 2 UFMT 2015/1

por jbruno em junho 1, 2015

A astronomia é a mais antiga dentre todas as ciências do conhecimento humano. Surgiu em tempos remotos, a partir de nossas buscas incessantes por entender os fenômenos que nos cercam. Com uma importância vital, faz parte da história da humanidade e nos conduz ao futuro. No passado foi utilizada para fins diversos como, por exemplo, […]